O perigo de sobrevoar o Pacífico


Segundo a Woods Hole Oceanographic Institue, foi feito um estudo com base em dados de 250 mil voos comercias. Várias viagens estão aumentando seu percurso lentamente porém de forma progressiva. Isso tem a ver com as alterações climáticas a longo prazo, que afetam o planeta inteiro, entenda:

Voando nos ventos furiosos do Pacífico. Conforme as temperaturas aumentam e diminuem na região equatorial do oceano, as ondas atmosféricas são mandadas para latitudes maiores, tanto para o sul quanto para o norte. Isso é influenciado pelo famoso efeito El Niño, que altera significativamente a distribuição da temperatura no Pacífico Sul, que acontece a cada 3 a 5 anos e duram de 15 a 18 meses.

Com o El Niño presente, ventos fortíssimos assolam o área, e isso, afeita os voos feitos do oeste dos EUA até seu 50º estado.  O aumento na duração dos voos também amplia os gastos com combustível e consequentemente a emissão de CO2 na atmosfera.


A tendência é piorar: Com maior gasto de combustível, a emissão de CO2 é consequência. Mais dióxido de carbono vagando pela atmosfera significa mais problemas climáticos, que por sua vez, significa o El Niño mais forte, com ventos mais velozes e voos mais demorados ainda. "Efeito bola de neve".

Os custos em combustível no ano 2011, foram aproximadamente de US$ 47 bilhões, isto é, R$ 148 bilhões. Um valor muito alto pela receita total da indústria que é de US$ 192 bilhões, algo em torno R$ 609 bilhões. E isso aumentará a cada ano, atrasando mais 30 mil voos.

No fim das contas, o que pode ser poucos minutos e em uma viagem, resultará em mais de 300 mil horas de voo extra anualmente, consumindo mais 3,8 bilhões de litros de combustível, que irão lançar mais 10 bilhões de quilos de CO2 na atmosfera.


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